quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

(sem titulo)

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minha vida é vênus,
fragata perdida.

pendurada alto,
no fundo do céu.

constelada ao longe,
com navios do mar.




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se passada no dia,
explode em pó.
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se atrelada na noite,
apaga entre estrelas.
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time-down

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nesses tempos de momentos
de instantes que não param
segundos futeis que nao se tocam
semanas tristes que se abalam
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diarios criveis de lamentos
em gritos loucos que não calam
defuntos sobrios que se enforcam
faces escuras que se encaram

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quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

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minha vida é a noite

sem som do tom

[o açoite]

na vida vivida da noite

sem som do tom

[o açoite]

da vida vivida do dia

sem tom vazio

de vida vinda do dia

sem som vazio

[dia de açoite]

do som tomado da vida

vivida vinda do dia

minha vida é a noite

sem som do tom

[o açoite]

da vida vivida no dia

[o açoite]

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Batalha dos Homens

(livro do céu-inferno)
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demonios foram extintos
penitentes voltaram à vida
o senhor de baixo pactuou a morte
o lorde de cima suicidou a esperança
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Batalha dos Homens

(livro do céu-inferno : Cântico)
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um a dois passos acima
vamos voltem sem perdao
do castigo saiam em fila
se acabou a puniçao
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