sábado, 22 de dezembro de 2012



Amor informatizado
do papel canson, pro scanner direto no monitor. Real,
pensado, faturado via comunicação multimidia.
Desenhado, pintado de uma paleta eletronica.
Amor,
 di  gi  ta  li  za  do


terça-feira, 11 de dezembro de 2012

meia vida



a noite não é vazia
o copo que é raso
e sangue transborda



"traga a garrrafa
- Garçon!"



"-pro Senhor?
meia dose!"


quinta-feira, 6 de dezembro de 2012



diante de onde parei, temo agora não ser mais tão eloquente,
quanto pragmatico. falta-me pois, não palavras, nem coragem.
onde estão as verdades?


terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Expirado M...

.
.
Sou de cores muito ingenuas,
suaves tons, timbres cetins.
Clareio fundo muito pouco.
escuros de frestas, brilho de luz.

Contai-me aos dedos o que sou:
vivencia escondida, em penas e pó.
Olhai-me adiante aguia acuída!
Cortai os dedos das garras que dou.

Fujai-me em tento dantes tempo.
-Tú! Tú! Tempo! Oh! Tempo sem fim.
Olhai-me já velho, de tempo caduco,

olhai diante o tempo, intento sem mim
(II)
(III)
.
.
.

Recanto das Letras


leio um por dia
calma da pressa
pouco tempo entro
em sua cabeça

assim tomo doses
rasas de sobrevoo
de teu pensamento
sensação do estar

escuto em horas
essa voz que saiu
da saudade que vi

centenas as poesias
que ainda entendo
e um dia transformo