sexta-feira, 30 de maio de 2008

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quarta-feira, 28 de maio de 2008

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na tela
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tinta
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na tela
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cor
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na tela
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ritmo
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na tela
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som
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na tela
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luz
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na tela
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imagem
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na tela
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sentimento
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na tela
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amor
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poesia
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na tela
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do computador
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na tela
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do computador
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sexta-feira, 23 de maio de 2008

retrato em foto (valsa n.1 de Inspiraçao de Orfeu)

deixa brilhar no retrato
o sorriso,
fosco de uma lembrança,
em foto.

no fundo encena uma paisagem,
mentida para a memoria,
que esquece o pranto
em foto.


se lembra na estante,
moldurado em madeira,
uma felicidade iludida
em foto.

vejo um retrato esquecido
da verdadeira pose que fez
(um amor desfeito),
da fotogenia que enganou
a mim,
declarado amor.

deixa rasgar seu rosto.
deixa rabiscar
essa imagem de verso.
deixa esquecer da verdade
(seu abandono, descaso)
em mais uma
de suas muitas,
de suas falsas
fotos.

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valsa n.1 de Inspiraçao de Orfeu
composiçao em dois tempos:
noite e madrugada.
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22 e 23 de maio
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segunda-feira, 19 de maio de 2008

manifestaçao pactual - o pacto

ainda que nao tenhamos apertado as maõs, acho que é correto conservar uma possivel ideia de pacto, e assim, mostrar ate onde iria(digo iria pois isso ainda é pouco, e como desisti da ideia nao vai passar disso) o 'louco'.

twin roomhttp://twinroom.blogspot.com/
fantasma di personahttp://fantasmadipersona.blogspot.com/
pornofonica em maõshttp://pornofonicaemmaos.blogspot.com/
angus lost -belmonthttp://angusbelmont.blogspot.com/
soliloquio camiphilihttp://camiphili.blogspot.com/
carbono e amoniacohttp://amoniacoecarbono.blogspot.com/
espelho inverso ( nao foi feito)
fabricio romano (nao foi feito)
thay femizine (nao foi feito)
denise (nao foi feito)
photofobia (nao foi feito)
abcDario (nao foi feito)
priscila santos (nao foi feito)
notas di persona (nao foi feito)
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sábado, 17 de maio de 2008

somos tristes

antes
já havia os indios,
tristes.

chegaram os portugueses,
tristes.
que trouxeram tambem
os negros,
tristes.

anos depois
desembarcaram os alemães,
tristes.
os italianos,
tristes.
e os japoneses,
tristes.

assim formou-se o povo,
triste.

meu pai
é triste.
minha mae
é igualmente triste.

eu nao estou
e nunca estarei

eu sou
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triste.
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quarta-feira, 14 de maio de 2008

Loucura

Loucura coletiva
É realidade.

Senso comum?
Ou senso critico?
Nem eu sei de verdade!

O que me cerca só eu vejo...
O que me prende só eu sinto...

O meu mundo não precisa parecer limpo
Nele não há estética, é tudo igual
Tudo diferente, mas igual...
Todo mundo igual, todo mundo sem individualidade.
Todo o mundo sem posição, e sem opinião.
As discussões são tão rasas que nem mesmo em um monolito horizontal vazam
Até porque vazar é proibido.
Sai do "normal".
Tudo no padrão.
A vida no padrão;
A vida na rotina;
Não é ter fé na subversão, é ter ela em você.
são coisas diferentes. Não me adaptei, somente achei meu lugar.
Se eu digo que amo, é porque amo.
Se rio, é por que vivo.
Não duvide disso;
Ou duvide, sempre há a possibilidade...
A vida bela:
O controle e padronização do lazer,
fizeram do mundo um lugar chato.
Agora Lazer é rotina:
-Escolha qual tipo de lazer você quer:
Temos uma lista(limitada) de opções!
-Grato, prefiro a vida;
-A vida bandida, ou
A vida cretina?

terça-feira, 13 de maio de 2008

O Fim do FIM

Tive dias onde acabava o fim
Onde nada mudou porque nada começou
Lapsos intensos em um cômodo vazio
Reunindo sombras de um escurecido azul frio
E oh, me sinto tão estranho
E oh, me sinto tão estranho- quando vem de novo
Ciclos de fins no fim, as extremidades começam a juntar
O tempo segue o tempo, um padrão começa a ser definido
Tenho intuído de fim por fim
Tente pegar antes que comece de novo
Obrigado a forçar o riso
Mas por dentro não tem o fôlego
E oh, é tão estranho
E oh, me sinto tão estranho- quando vem de novo
Mas saquei agora
Mas acho saquei agora
Eu perdi a levada, o espirito
Ciclos de fins no fim
Mas se uma onda acaba, outra começa...
Fim no fim no fim no fim no fim no fim no fim no fim no
fim no fim no fim no fim no fim no fim no fim no fim.

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Catarse

LIBERDADE!
De comércio, só se for...
O ser agora é um produto
E tudo em volta é controlado
Você tem de ser algo
Você tem de ter algo
Você não pode ser você?
Taxado, rotulado
Sou simplesmente eu
Faço o que quero, ouço o que gosto
Integro a vida
No limite da existência
Essa é minha resistência
O inimigo te da a opção mais atrativa
Mas a menos relativa
A graça do perigo se esvai
E mais nada profundo te atrai
A beleza da escolha é a possibilidade
É a duvida da realidade
Isso que significa ser livre
Jogar dados de dogmas
Eu que escolho o que sou
Pois não ha regras estupidas para seguir
Moral não simplesmente condiz ao pessoal
O que penso podem até calar
Mas em nossas cabeças isso só irá mudar
no limite do
POSSIVEL!

sexta-feira, 9 de maio de 2008

mitóico prosopopeico

estranho tentar admitir que o vazio nao é dentro, mas sim todo o fora. o fora esta aqui dentro. existe um eu que nao existe, e varios outros que sao meus. na duvida entre quem de voces nao faz parte de mim coloco todos juntos nesse cubiculo que se auto-proclama realidade. a ausencia se comprime no peito e engana a sensaçao de desespero provinda do excesso de imaginaçao. a realidade nunca foi mais do que eu sou. se as pessoas existem é por eu estar aqui. e na falta de viver para morrer me obrigo a inventar todo esse mundo. a gota da chuva só existe porque nao quis o sol. sei que riem, que difamam. mas eu é quem os imagino. por isso sao dessa forma. e da incapacidade de imaginar que esse mundo talvez seja real, o tomo como jogo desleal, em que as peças do adversario sao minhas. por isso a incapacidade de vencer.

quarta-feira, 7 de maio de 2008

"é como quando a gente gosta de alguem...

É como quando a gente gosta de alguem, tudo se confunde, não só não se pensa no que se fala como não se fala o que se pensa...
Cria-se uma intensa sensação de desespero, situação na qual vontade e instinto batem de frente com a insegurança por que somos tomados , vai e volta de emoçoes de certezas, incertezas e ilusões.
E apesar de tudo se passar em um piscar de olhos, fantasiamos incansavelmente o instante que insistimos em reviver, afinal se ama, é isso o que importa, que nos alimenta, que nos move, é isso o que vivemos... Assim, onde antes não cabia um suspiro, uma palavra, cabe agora uma vida.
Vida em um mundo paralelo, onde muito mais acontece, onde tudo é como queremos e imaginamos, onde tais limitaçoes e inseguranças já não fazem diferença, e de nada nos impedem, ja não se é mais o que se era! E como voce disse tudo isso acontece naturalmente, naturalmente belo e portanto naturalmente arriscado.
É fragil a ponte que liga a realidade a esse proximo universo e apesar de não se precisar de nenhuma substancia, acabamos tão imersos em nós mesmos que parte do tempo não somos nós que não existimos para o mundo, é ele que nao existe para nós, afinal amamos e é isso o que importa!
voce sabe disso e não se deixa entregar (será?) ou será que se entrega ao ponto de não querer assumir que até o mais equilibrado ser humano pouco pode com a instabilidade do coração (ou seria da mente?).
Se isso é triste? Aparentemente sim, afinal se amamos, ao negar e no se deixar entregar, recusamos o combustivel, a motivaçao pois afinal se amamos é isso o que importa.
assim, sem sentido, somos todos bsolutos, incompletos absolutos, absolutamete loucos ........ absolutamente apaixonados...

sejaumsuco
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sem copyright

"é como quando a gente gosta de alguem...

é como quando a gente gosta de alguem, não pensa no que fala, só há aquela imagem na cabeça, a vontade, o instinto, algo muito mais além do que é material, algo que empurra, faz você soltar palavras que nem passaram pela sua cabeça.

quando ve ja agiu ja acabou e tudo aconteceu em um piscar de olhos, e mesmo assim é o tempo suficiente para uma vida, uma vida infinita, uma vida paralela que te leva até onde você queria chegar mas suas limitações não o permitiram.

ver mais além, além do que se ve, do que se sente, do que se transforama, e o mais belo de tudo isso é poder faze-lo naturalmente, sem nenhuma substância miraculosa que transforma a pessoa em ser inexistente para ele e para o mundo.

o dom é de se descobrir como se faz sem ajuda, muito poderosa é a mente humana, poderosa a ponto de nos mostrar o que não conseguiriamos ver se fossemos apenas simples e belo animais na selva.

até hoje não me permiti a tanto, talvez seja medo, ou apenas conciência de mais, não me deixar levar por instintos, me faz mais material que qualquer outro Ser. agora pergunto se isso é triste? se formos analizar completamente é bem equilibrado, pois para outras coisas cosigo encontrar o Ser absoluto, talvez não tenha o encontrado (o sentido para tal).


lili

_____
sem copyright.

terça-feira, 6 de maio de 2008

medo?

medo nao.
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ansiedade para que tudo passe mais rapido.
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segunda-feira, 5 de maio de 2008

ando a entrichirar-me em linhas inimigas,
soprar pó pelo nariz
e desatar o choro em ombros alheios.
devaneios só curam a saudade.
saudades so enchem o desespero.
e antes de um ciclo se voltar
endosso vozes para ouvir.
sobram ventos
ficam os sozinhos.
e antes de um circulo se completar
embolso jeitos de sorrir.
faltam vidas
sobram suspiros.

ando...

mas sem agachar nos buracos que me dá vida.

sábado, 3 de maio de 2008

suicidio de mefistofeles

"obtem-se o melhor prazer
nos piores desejos."
(Henry Duffour, romancista do sec.XII)
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morte na vida.
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Severino

esse nao finge,
mente bem para si mesmo.
nao ama, nao se satisfaz:
odeia a si mesmo;
refuta proprios desejos.
nao derrama lagrimas,
jorra outros sangues.
confunde-se ao explicar.
entende no se conter.
sobra no pouco que tem,
desfaz do que lhe falta.
produz o que copia,
imita propria produçao sentimental.

fala a verdade porque mente.
ama pois odeia.
sangra se chora.
explica no confuso.
desentende-se no descontido.
tem tao pouco que dá.
imita os que lhe copiam.

mais um Deus com defeito:
poeta feito
de um homem imperfeito.

quinta-feira, 1 de maio de 2008

Nasce uma flor no asfalto,
Asfalto, chão de onde foram tirados bruscamente seus ancestrais (ao fio do facão de aço).
Ela é feia, muito feia.

Feia e cansada,
estados oriundos da luta,
cansativa luta contra facões recém formados.
Mas ela é forte ,feia, cansada e forte

Ninguém desvia MAS...
Ela é forte ,feia e forte.
É uma camélia murcha que brigas por alvedrio ,liberdade
É uma flor ,nasceu no asfalto frio, novo chão, chão da cidade.