quinta-feira, 29 de novembro de 2007

crisalida disforme

esta vista fosca,
meus olhos inchados.

neste dia,
sob o descanso da noite.
durante este sono diurno,
um momento tacto
e sonhos taciturnos.


o perigo inebriante da fumaça,
a imagem da cegueira que transpassa
(pensamentos de jogo, que julgo trapaça)

e aquele sonho de visao noturna?
duas fontes...
que tem quase de virgens!

pois bem que nao perguntamo-nos.
resistiria em dizer "nao",
e seria humilhante falar-lhes "sim".



vinicius.

4 comentários:

Anônimo disse...

demorei um pouco .....mas acho que voltei pra ca...

Anônimo disse...

pro lado negro da força..

Meninices disse...

Bravo...uma lágrima escorre pela minha face: as imagens noturnas e diurnas, a disposição gráfica do poema que ressalta a bipolaridade do claro e escuro, sonho e realidade, sim e não...tudo isso aliado a escolha sublime das palavras...causam o efeito do imapasse.
Meus amigos byronianos e , claro, os companheiros do NX zero adorariam ler isso...

Anônimo disse...

nx zero...


mas que filh...


ta bom...nao vou ser tao preconceituoso...


...kkkk