quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

ana-ama platonica

como posso lhe escrever?
essse poema-cançao que nao sai?
versos tortos, e elogios poucos de seu der,
saem com o temor por nao te olhar mais.

é clara, linda, me despertou.
mas sao essas rimas que nao te completam.
é sorriso, vistosa, movimento.
palavras secas que nao me satisfazem ao te escrever.

sou eu, voce, e com eles.
somos muitos, que'u queria pouco.
é voce, é voce, sou eu, o sufoco.
sao muitos, sou pouco, que nao sei dizer.

sei que é luz, dia, e depois a noite.
sao sorrisos, minha fraqueza, sua força,
e jogos, brincadeiras,seus pés, suas maos.
meu deus, meu deus, meu deus.

é um , dois, 15, 16, que nao somos par.
voce alegre, eu sentado, eles por perto.
é a primeira vez. é a primeira vista.
a de numero incontavel de mais uma paixao.

é voce jovem, sou eu velho, rispido e infeliz.
voce me olhando, bancos afastados, lotados.
sorriso de despedida, eu de partida.
esperança de te rever, sorte de nao conhecer.

é voce no chão, no alto,
jovialidade que se diverte em galhos.
é voce rodando,
virando estrelas aos meus olhos.

é sua boca, seu cabelo, sua face rosada.
é alma com auréa,triste de volta.
eu na calçada procurando,
voce correndo na alegria.

é ana, anas, e eu que ama.
é outra, volta de paixao.
é saudade que reclama, um encontro que clama?
é este pobre poema canção

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