segunda-feira, 28 de julho de 2008

Nada mais desaparece pelo fim ou pela morte. Se quer acabar com algo, prolifere, contamine, sature! Nada desaparece se você o esconde, use a transparência. É o simulacro de que algo morreu que mantém teu algo vivo. Leve ao extremo, Cause a metástese daquilo que deseja diluir. Se empenhe na disseminação patológica, se inspire em uma difusão virótica, recorra as proliferações excessivas e caóticas, banalize, possibilite a hiper-exposição do teu algo, lhe dê visibilidade exagerada e doentia. Inunde de luz.

Lembre: o excesso de luz faz desaparecer uma imagem.

E acredite: não passa de imagem.

3 comentários:

Anônimo disse...

Que poético,
Lindo...
:´¬)

Anônimo disse...

bom,

mas quem falou nao faz...


(apaga a luz que to querendo dormir!)

'Di Persona' disse...

Não faço mesmo. Se funcionasse seria horrível.