quinta-feira, 16 de agosto de 2007

De Arco & Flerte


Se eu te amo, não digo que te amo.
Se tu me amas, fingis que não me ama.
Se te quero, consumo só as migalhas.
Se você me quer, te dou tanto quanto suas migalhas.

Se te gosto? Magina que te digo...
Se você me gosta; imagino eu que sim!
Se nascemos um "potro",
Nem um, Nem outro vão saber.

Mas se me entrego...
Você guarda o meu amor
e parte para mais um;
...e eu caio no desuso!

6 comentários:

Anônimo disse...

a ideia central(pelo menos que eu peguei) seria que a maioria de nós nao nos abstemos de sermos "covardes sociais(morais)". e pior do que isso, damos como desculpa para as nossas historias infelizes, a "casualidade", sem admitirmos que a culpa é nossa> mas nao a culpa de alguem nos dizer um "nao". mas sim a culpa de darmos essa resposta negativa, quando por um motivo alguem nos vem perguntar um sim ou um nao. e as desculpas que damos: eu to sem tempo...eu nao to afin agora...eu nao sei se quero...eu acho que nao estou preparado....sao inumeras as desculpas...sao inumeras as formas de nao se admitir covarde...de evitar ser feliz da maneira que nos vem...de sempre persistir no erro que é tentar "fazer" a felicidade...molda-la ao nosso modo...sem levarmos em consideraçao os outros...ou melhor ...o "outro".
se algum hipocrita ainda tentar se desculpar de situaçoes desses tipos, nao tera a salvaguarda do perdao...pois ela se foi juntamente quando ele admitiu ter conhecimento desse "mecanismo de relacionamento".
portanto deve admitir-se fraco, e conviver com as perdas e os ganhos que vem com a sua escolha, e nao ficar se arrependendo e buscando formas de contornar ou anular a sua decisao.

Unknown disse...
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'Di Persona' disse...

ainda acho que dever se admitir fraco ou covarde se tratando desse assunto é um desequilibrio entre razão e emoção, parece que estamos tratando aqui de uma avaliação de condutas perante a atração por alguém. Essas divagações, por mais que sejam plausíveis e que, depois que este comentário estiver postado, surgir outra resposta mais cabeludo ainda...isso se trata de sentimentos e não objetos com que se possa concluir formas de lidar. Em uma relação a dois, o normal que pode se deduzir é que a essência está em sentir o outro dentro de você, seja como for. No poema; queira ou não, alguns deslizes podem/precisam ser evitados para que não se perca uma oportunidade. Mas tratar como covarde...antes mesmo de concluir que não se quer ser feliz, pode haver a dúvida de que a pessoa que recebeu um "não sei o que te dizer" não tenha sentido que com você teria felicidade - talvez não importe o ser feliz com alguém, e sim ter a idéia de segurança creditada neste alguém. Se é felicidade ou não...é tristeza para quem recebeu um "num sei" heheah

'Di Persona' disse...

*correção

pode haver a dúvida de que a pessoa que te deu um "não sei o que te dizer" não tenha sentido com você, que teria felicidade.

Unknown disse...

José Miguel Wisnik:
"Paixão - sofrer a intensidade da existência do outro"

Anônimo disse...

putz...cara..ta foda...eu to ateh tonto...nao consigo nem pensar numa resposta... nao consigo nem pesnar no que eu to fazendu...to ate esquecendo.